Avaliações

É com muita satisfação que compartilho as avaliações e um breve balanço das VIII Jornadas.

As palestras, os painéis, as sessões de comunicações coordenadas, os minicursos e os livros lançados/divulgados evidenciaram significativos avanços e os desafios ainda presentes no campo da história social do trabalho. A partir da temática geral do evento, sublinho dois pontos que se destacaram: a problematização das fronteiras e das complexidades dos mundos do trabalho (com ênfase à articulação entre classe, raça e gênero e ao rompimento dos marcos cronológicos e temáticos mais tradicionais); e a necessidade de se ampliar o diálogo com os movimentos sociais, com outras áreas de conhecimento (especialmente com a educação), com as políticas públicas e com a sociedade civil.

O debate em torno desses dois aspectos foi permeado pela necessidade de se atentar para as implicações políticas intrínsecas ao ofício do historiador social, levando em consideração a perspectiva ativista de historiadores como E.P. Thompson. Nesse sentido, mais do que "dar voz", o desafio posto foi o de "dar ouvidos" aos sujeitos históricos e suas demandas. Somaram-se a este a necessidade de se ampliar ainda mais as variáveis de análise (como exemplo, a relação da sexualidade e da transexualidade com os mundos do trabalho em uma perspectiva interseccional), o estabelecimento de diálogos com a história do trabalho indígena e a importância do debate sobre ponto de vista, lugar de fala e objetividade na produção do conhecimento histórico.

Destacou-se como positiva a parceria com o GT Emancipações e Pós-Abolição e com as instituições que acolheram o evento, bem como os intercâmbios, trocas e redes estabelecidas a partir da presença de palestrantes e participantes de diferentes pontos do país. Em termos numéricos, tivemos 91 inscrições e 52 presenças: 39 apresentadores(as), 13 ouvintes e 12 minicursistas. Instituições: UFPel (09), UFRGS (09), UFSM (07), UNISINOS (04), ULBRA (01), PUCRS (01), UNILASALLE (01), UFFS (01), FURG (01), FEE (01), UFRJ (01), UFC (01), UNIPAMPA (01) Prefeitura de Montenegro (01) e Prefeitura de Vinhedo (01). [dados levantados por Micaele Scheer] 

Agradeço, por fim, a todos que acreditaram e abraçaram a proposta do evento, confiaram na indicação dos convidados, se fizeram presentes, trouxeram importantes contribuições para o debate, enviaram suas avaliações e tornaram as Jornadas bem sucedidas. O saldo foi bastante positivo, seja pelo fortalecimento interno do grupo, pela adesão de novos membros, ou pelo interesse em se dar sequência aos debates suscitados. As avaliações que seguem demonstram que já foi possível colher alguns desses frutos.


Cordialmente,
Melina Kleinert Perussatto
Doutoranda em História (UFRGS)
Coordenadora do GT Mundos do Trabalho/RS

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Solicitamos que os participantes realizassem uma avaliação geral do evento, considerando, dentre outras variáveis: organização e divulgação; pertinência da temática, das palestras, das sessões de comunicação e dos minicursos.

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O evento foi um dos mais emblemáticos que participei nos últimos anos. Destaco o interesse das historiadoras e dos historiadores em explicitar seus lugares de fala, o que permitiu que compreendêssemos as escolhas acadêmicas que fizeram e suas trajetórias pessoais. E mais do que isto, como estas escolhas podem afetar e seguem afetando o extra-muros das universidades. Na época da graduação, quando li Marc Bloch pela primeira vez, fiquei muito mais encantando com sua pessoa do que com o que me falavam sobre o excepcional historiador. Mais ainda encantado fiquei com os textos de Thompson e seu ativismo. Poucas vezes consegui me reencantar depois disto, tendo em vista a (pretensa) assepsia dos salões universitários... Parabenizo o evento pela paixão com que foi conduzido, o que em nenhum momento comprometeu sua qualidade acadêmica, seu rigor científico e seu comprometimento com o saber historiográfico.

Prof. Dr. Marcelo Mac Cord (UFF)

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Considero que a o evento estadual do GT foi um dos melhores que já tivemos no sul. A organização foi impecável, não vi furos em nenhum momento. Quanto à divulgação, não posso falar, pois atualmente estou muito reclusa em casa, então, pelo que vi da internet foi suficiente. Talvez um ponto a ser pensado para o futuro, seja não colocar pessoas de uma mesma instituição em uma mesma mesa, apesar de que isso funcionou ao contento na mesa sobre arquivos. Mas considero que, para quem expõe, é bom participar de mesas com maior diversidade institucional.

Quanto à temática, olha, foi a primeira vez em QUALQUER evento do GT mundos do trabalho que vi uma interação tão profunda e tão bem feita com a questão do pós-abolição e dos afrodescendentes. Além disso, voltando à questão da organização, neste evento pudemos acompanhar este debate desde o primeiro dia e participando de todas as sessões, ou seja, elas se colocaram ao longo dos dias, sem que uma chocasse com as outras, pelo que se pode acompanhar a todas. Da mesma forma, sobre a questão do sindicalismo e trabalho livre, isto também funcionou muito bem, a julgar pelos resumos e pelas sessões de que fui ouvinte.

As palestras foram boas, algumas até surpreendentes, pelo envolvimento pessoal que demonstraram. Mas, considero que isso faz parte dos campos em que o GT está atuando e, afinal, para quem tem Thompson como referência teórica, não dá para esquecer que "vivências e experiências" também fazem parte de nossas trajetórias como pesquisadores. Enfim, foi uma experiência nova e boa, que ajudou a romper com o academicismo.

As sessões coordenadas, o que tiveram de bom foi a mistura, bem feita, de pesquisadores de diferentes níveis da carreira, mas, ao mesmo tempo, uma platéia atenta e muito questionadora, auxiliou bastante a ampliar o resultado das mesas.

Falando em conjunto, das mesas e sessões, eu que ouvi a todas, tive um bom retorno em termos do que se está pensando no campo, quais são as novas tendências e ideias, tanto para o setor do sindicalismo, correntes e trabalho assalariado, quanto para a questão da escravidão e pós-abolição. Acho que foi especialmente frutífero para os novos pesquisadores, para gente que está entrando no campo agora, que saiu com novas ideias e uma orientação mais precisa do que é o campo de história do trabalho no Brasil (porque não? as palestras foram bem abrangentes, com gente da Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul). Aliás, louvo os convidados, que se fizeram presentes e discutiram o tempo todo as comunicações dos demais, dentro de seus campos de atuação.

Também foi a primeira vez que tivemos até caminhadas históricas pela cidade, ou seja, estamos aprendendo a diversificar nossos métodos de conhecimento – isso é muito bom.

Enfim, lamento apenas a ausência de alguns colegas mais históricos dentro da regional, embora se entenda os problemas atuais que algumas atravessam e que restringiram/impediram sua participação, Mas, se estivessem presentes, sei que gostariam do evento e seu desenrolar.

Por fim, quero mais uma vez reiterar que o evento foi um grande sucesso, e dar os parabéns a equipe toda (da qual não coloquei os nomes, por medo de esquecer alguém) e a Melina, em especial, pela realização do evento.


Beatriz Ana Loner, Doutora, UFPel
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É um prazer responder a solicitação de vocês e fazer uma avaliação das VIII Jornadas Mundos do Trabalho ANPUH-RS. Embora não tenha acompanhado a todas as atividades do evento, acho que vocês e equipe realizaram um excelente trabalho de organização e divulgação, especialmente por publicarem online o Livro de Resumos Expandidos dos trabalhos que foram apresentados, o que proporcionou uma consistente apresentação de cada trabalho, já que os títulos nem sempre são expressivos do conteúdo. O evento contou com as seguintes atividades: conferência de abertura, paineis, mesas redondas, sessões coordenadas, minicursos, lançamento/divulgação de livros, visita guiada no APERS, atividade complementar, reunião final e, porque não, confraternização de encerramento. Ou seja, abrangeu as diferentes atividades que correspondem a um evento desta natureza. A temática foi plural, com trabalhos de muito bom nível acadêmico. Parece que a integração entre trabalho escravo, liberto e livre começa a ganhar mais força e quem sabe logo o trabalho indígena também estará presente. A frequência foi boa e as sessões bem conduzidas pelos coordenadores. Houve tempo para perguntas e respostas e o clima foi participativo e de cooperação. Todos os detalhes foram cuidados, inclusive os providenciais intervalos para o cafezinho... Muito apropriado o reaproveitamento das pastas excedentes de eventos anteriores, pois não há razão para fazer diferente. Também merece destaque o fato de que a FAPERGS concedeu apoio financeiro, o que atesta a boa avaliação do projeto das Jornadas, que também receberam apoio de instituições significativas para os interesses de pesquisa e de produção científica do GT. Considero que esta ampla rede de apoiadores é um forte indicador do conceito positivo que possui o GT Mundos do Trabalho da ANPUH –RS.

A seguir, apresento três sugestões para futuras atividades:

-A experiência dessas VIII Jornadas permite prever que haverá um crescimento no número de participantes dos próximos anos. Por isso, para que os trabalhos não se agigantem de modo a se tornar improdutivos com muitas apresentações simultâneas, talvez fosse interessante pensar em algum tipo efetivo de seleção dos trabalhos enviados, mantendo assim as sessões dentro de um limite adequado ao seu aproveitamento. Esta sugestão poderia ser discutida entre os membros do GT para encontrar a melhor forma de realizá-la.

- Também para a memória da historiografia do trabalho e dos trabalhadores no RGS sugiro que seja pensada alguma forma de reunir os títulos e referências bibliográficas dos trabalhos apresentados desde a 1ª Jornada, das teses e dissertações defendidas nos diferentes PPG’s do Estado e se possível, o que foi publicado sob a forma de artigos em revistas locais. Este material seria disponibilizado no site do GT e liberado para impressão pelos interessados. Acredito que boa parte deste material está disponível nos sites dos PPG’s ou em documentos do GT e bastaria copiá-los sendo talvez necessária uma pesquisa no que se refere aos artigos publicados em revistas. A data inicial comum poderia ser a das primeiras Jornadas ou outra que fosse possível. Espero que esta sugestão seja examinada com carinho, pois no meu entender faltam trabalhos de referência como este, que divulguem ao menos os títulos dos trabalhos produzidos, o que seria de grande utilidade para os pesquisadores.

-Em uma outra perspectiva, considero que o GT está bastante consolidado e pode pensar em algum tipo de atividade de divulgação que incorpore mais pesquisadores, não para ter "mais número", mas porque o tema do GT é relevante e merece ser levado, por exemplo, para estudantes da graduação que estejam se iniciando na pesquisa e que talvez não tenham pensado em desenvolve-la nesse campo. Aqui não poderia aprofundar esta essa idéia, mas ela é possível desde que não seja concebida de forma demasiado ambiciosa.


Atenciosamente,
Porto Alegre, 6 de novembro de 2015
Profa. Dra. Sílvia Regina Ferraz Petersen
PPG e Depto. de Historia da UFRGS
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Essa breve avaliação das VII Jornadas do GT Mundos do Trabalho tem como propósito destacar a qualidade do evento. Desde que participo de eventos acadêmicos, devo dizer que esse foi um dos mais interessantes que já presenciei. E creio que isso se deve ao fato de que foi possível ver um deslocamento, nas mesas principais, para temas que desconcertam o nosso pensar dentro da academia - às vezes muito focados numa determinada abordagem e num determinado objeto. O fato de o evento ter contado com ampla participação de pesquisadores ligados ao GT Emancipações e Pós-Abolição enriqueceu muito o debate e possibilitou que o evento, além de suas importantes trocas em termos de pesquisa, alargasse os horizontes de nossos debates. Quanto à seção em que apresentei meu trabalho, pude perceber até mesmo um deslocamento sobre a produção de pesquisas no GT, tendo mais contato com as produções realizadas na UFPEL, cada vez com maior quantidade e qualidade, ganhando protagonismo em muitas de nossas discussões.

Sendo assim, pela própria qualidade do evento e pelos diálogos que foram estabelecidos, me sinto bastante satisfeito e feliz por ter feito parte da equipe organizadora, por ter conseguido participar das palestras e ter tido a oportunidade de aprender mais a partir de outras pesquisas e pontos de vista acerca não apenas do mundo do trabalho, mas das importantes intersecções entre raça, classe e gênero no debate acadêmico.

Fernando Pureza
Doutorando em História - UFRGS (membro da Comissão Organizadora)
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As VIII Jornadas do GT Mundos do Trabalho através dos temas debatidos, que ao mesmo tempo são antigos, mas também recentes (classe, gênero, raça) proporcionaram momentos de frutíferas discussões, inquietações e reflexões. Além disso, o minicurso ministrado por Prof. Marcelo Mac Cord, intitulado “Histórias do trabalho: extensionismo, educação, universidade e trabalhadores terceirizados”, serviu como exemplo e inspiração. Por fim, parabenizo os colegas da comissão organizadora e desejo que venham mais eventos ricos em reflexões, inquietações e discussões como esse ofereceu aos participantes.

Tamires Xavier
Mestranda - PUCRS (membro da Comissão Organizadora)
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Gostaria de parabenizar a organização do evento pelo sucesso na realização do mesmo. Pude acompanhar as discussões em praticamente todos os dias, além das exposições dos palestrantes. Foram de grande validade, tanto no que toca a esfera acadêmica, quando ao apelo social (e atual) das temáticas - é bem verdade que esses pontos não se desassociaram em momento algum. Como ressalva, gostaria de apontar o fato das jornadas terem se estendido além da conta, no último dia, resultando em um programa um tanto cansativo. No entanto, sei que esta é uma dificuldade que dificilmente escapa a qualquer evento deste tipo e, por isso, não vejo razão para diminuir em nenhum aspecto o êxito do evento. Para o meu caso, em especial - que estou elaborando um projeto de pesquisa -, foi de suma importância o contato com pesquisadores de larga experiência de pesquisa sobre o tema, além, evidentemente, de poder conhecer o que de mais atual tem se produzido sobre o período do pós-abolição no Brasil. Um elogio especial vai para a fala do prof.º Dr.º Marcelo Mac Cord: uma exposição sensível e tocante sobre o papel do historiador-professor-intelectual na sociedade, e de como ele pode - e deve - agir no microcosmos de sua origem ou vivência.

Mais uma vez, parabéns.

Vinicius Furquim de Almeida
Licenciado em História pela Unisinos
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Gostaria de cumprimentar à coordenação e agradecer a todas e todos que participaram do evento com palestras mesas, como debatedores e apresentações outras, e da organização, e de forma muito improvisada gostaria de enfatizar o seguinte:

Eu precisava participar de um encontro dessa natureza para refletir sobre Trabalho, uma vez que é um dos pontos de mais relevo da minha pesquisa, porque a população migrante do sertão das décadas que estou investigando está na transição entre trabalho servil e trabalho assalariado, portanto, precisava de uma bibliografia atualizada apesar de já conhecer as pesquisas da professora Silvia Lara e do professor Batalha da Unicamp, e foi o que tivemos como o minicurso com comentários muito perspicazes de Melina...

Então não podia ter saído mais satisfeita em relação às questões abordadas e propostas, e a receptividade não apenas de todos da coordenação, mas da cidade, vocês são muito cordiais, gostei muito!

Foi importante também ver os colegas se colocarem como trabalhadores negros e assumirem as posições de gênero, acentuando as pertinências acadêmicas, porque já fazia isso em sala de aula, sempre me coloquei como descendente de escravos, vivo dizendo que ainda quero ser indenizada pelo que me foi tirado através de meus antepassados, e as discussões que já participei de forma coletiva nesse sentido foram através do ANDES sindicato nacional, e como diretora do sindicato da IES que trabalho quando iniciei um diálogo com colegas da Bahia, que vieram debater conosco sobre Política de Cotas e permanência...

Desse modo, só tenho uma ressalva, em relação à sessão coordenada, não fiquei satisfeita porque foram agrupadas duas sessões, a professora que assumiu teve muita boa vontade, mas era de outra sessão, então essa parte deixou um pouquinho a desejar, mas acredito que por imprevistos de última hora, então nada a fazer!

Assim sendo, gostaria de agradecer mais uma vez e desejar que possamos nos reencontrar em breve!


Maria Antonia Veiga Adrião
Mestre pela UFPE
Doutoranda em História Universidade Federal do Ceará
Aluna especial Doutorado em História da Unicamp.
Professora assistente da Universidade Estadual Vale do Acaraú
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O evento foi ótimo em todos estes requisitos.

O debate e as mesas fora sensacionais.

Fazia tempo que não via um grupo apostando numa discussão sobre engajamento social da pesquisa e pesquisadores.

Ressalto que as atividades me encheram de ternura para seguir em meus trabalhos.

O evento foi muito bem organizado e qualificadíssimo.

Um forte abraço e obrigado.


Caiuá Cardoso Al-Alam
Doutor, Professor de História - UNIPAMPA
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A organização e divulgação do evento foram excelentes. A temática abordada foi muito apropriada para o momento atual, em que as fronteiras entre novas formas de trabalho escravo e livre ainda persistem. As palestras e comunicações foram de alta qualidade, tendo em vista que grandes nomes da historiografia brasileira que trabalham com o tema da escravidão e do trabalho livre estiveram presentes. E a presença dos historiadores do GT Pós-Abolição só corroborou para enriquecer o evento.

Paulo Rodrigues de Andrade
Mestrando UNIFESP-Guarulhos
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Quanto à avaliação do evento, considero que:

-Excelente organização, bem como, o local onde foram realizadas as atividades (UNISINOS Campus Porto Alegre). Instalações e recursos audiovisuais de ótima qualidade; pessoal de apoio técnico atuando de modo proativo e informações disponíveis no local, o que facilitou muito o desenvolvimento de todas as atividades.

- A temática do evento se mostrou bem atual e pertinente, abarcando debates amplos sobre as mais variadas perspectivas e concepções do mundo do trabalho. As palestras foram de grande relevância para o incremento do evento como um todo, fundamentando e estimulando ainda mais algumas apresentações nas sessões de comunicações.

- Como sugestão para melhoria nas próximas jornadas, considero que a divulgação poderia ser melhorada e potencializada pelo uso mais eficiente das redes sociais e até mesmo das páginas dos programas de pós-graduação das universidades parceiras e/ou diretamente envolvidas.

No geral considero que a VIII Jornadas do GT Mundos do Trabalho ANPUH-RS constituiu-se em um excelente evento, que muito agregou para o aprofundamento das reflexões acerca das mais variadas temáticas relacionadas ao mundo do trabalho.

Robert Wagner Porto da Silva Castro
Especialista em História do Brasil - Universidade Federal Fluminense (UFF)
Mestrando em História - Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
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Entendo as jornadas como um importante momento para discutir e rediscutir a questão laboral, abrangendo segmentos da historiografia regional que não estavam contemplados nos debates sobre os mundos do trabalho. A aproximação de pesquisadores com perspectivas afins, mas não idênticas, possibilita pensar a atuação de trabalhadores para além da condição proletária e para além de reducionismos que contemplam apenas a classe social. Pelo contrário, raça e gênero foram discutidos, não como “adendos” das relações sociais, mas como constituintes das mesmas. Esse diálogo foi frutífero para o Mundos do Trabalho e para GT’s parceiros. Pessoalmente, vejo uma limitação no fato de não se ter dado a mesma ênfase à questão da orientação sexual, em um patamar de importância, ao meu ver, tão grande quanto os aspectos anteriores. A mesa que coordenei (e também aquela de que participei) evidencia a qualidade que os trabalhos sobre pós-Abolição vem atingido, mas também todas as suas interfaces com os Mundos do Trabalho.

Rodrigo de Azevedo Weimer
Pós-Doutor, FEE
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De minha parte, adorei participar do evento GT Mundos do Trabalho. Tudo foi muito bem organizado e bem divulgado, uma vez que tivemos a oportunidade de ouvir trabalhos de várias pessoas, não só daqui do Estado como de fora. Fiquei orgulhosa em poder apresentar e divulgar meu livro. Precisamos de mais incentivos como esse.

Parabéns aos organizadores.

Marisa Schneider Nonnenmacher
Mestre em História pela PUCRS
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As avaliações ainda podem ser enviadas para: gtmtrs@gmail.com