Convidados(as)

Conferência de Abertura
 Histórias dos trabalho escravo, liberto e livre: velhos problemas, novas questões

Prof. Dr. Álvaro Pereira do Nascimento 
É pesquisador em Produtividade do CNPq. Concluiu mestrado e doutorado em História pela Unicamp (1995-2002), bacharelado e licenciatura em História pela UFF (1994). Em 1999, ganhou o Prêmio Arquivo Nacional com a dissertação de mestrado "A ressaca da marujada: recrutamento e disciplina na Armada Imperial , publicada em 2001. Em 2003, sua tese de doutorado foi vencedora do Concurso de Teses de Doutorado sobre Relações Raciais e Cultura Negra no Brasil, do Centro de Estudos Afro-Brasileiros e Fundação Ford. Em 2008, sua tese foi publicada com o título Cidadania, cor e disciplina na Revolta dos Marinheiros de 1910, pela editora Mauad. Publicou livros, capítulos de livros, artigos em revistas especializadas, artigos em magazines, artigos em jornais, verbetes e prefácios. Participou de eventos no Brasil e exterior. Orientou 4 mestrados em História e vários trabalhos de conclusão de curso nas áreas de História e Educação. Atualmente orienta dois trabalhos de doutorado, 4 de mestrado, 5 TCCs, 2 bolsistas de Iniciação Científica e 3 estudantes secundarias do Programa Jovens Talentos (Faperj). Atua na área de História, com ênfase em História do Brasil. Seus temas e objetos de pesquisa preferidos são escravidão, pós-abolição, História da Baixada Fluminense, História da África, Cidadania, História Militar e Ensino de História. Foi professor dos departamentos de graduação e pós de História da UFRJ, na qual também desenvolveu o projeto A Formação Institucional do Estado Brasileiro: Justiça e assistência , através do Prodoc, financiado pela Capes. Entre 2005 e 2006, esteve nove meses na Northwestern University, Evanston, Estados Unidos, como visiting scholar, com financiamento da Rockfeller Humanities Grants, discutindo relações racias nas Américas e a formação do Jongo na comunidade da Serrinha. Foi pesquisador dos seguintes programas: Pronex-Ceo, financiado pelo CNPq/Faperj; Primeiros Projetos, financiado pelo CNPq/Faperj; Cruzando Fronteiras, financiado pelo PROCAD/CAPES, e coordenador responsável pela digitalização do jornal Correio da Lavoura, financiado pela Secretaria Estadual de Cultura - RJ. Atualmente é professor adjunto DE do curso de Graduação em História da UFRRJ (campus Nova Iguaçu) e do Programa de Pós-Graduação em História da mesma universidade. Sua principal fonte de financiamento à pesquisa, após a de Produtividade, provém do edital Universal (2012-2015).


Prof. Dr. Paulo Roberto Staudt Moreira (Mediador)
Professor adjunto da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2. Atual Vice-presidente do Núcleo RS da Associação Nacional de História. Possui graduação em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, mestrado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1993), doutorado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001) e pós-doutoramento na Universidade Federal Fluminense. Exerceu o cargo de Coordenador do Programa de Pós-graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos de 2010 a 2014. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Colônia e Império, atuando principalmente nos seguintes temas: História da escravidão e do negro; História social dos movimentos populares; Patrimônio histórico documental; Identidade étnica; Abordagens de fontes documentais; História urbana no século XIX; Raízes e presença africana na América Latina; associativismo negro; saúde e doença. 

Painel
Memórias dos trabalhadores organizados em Porto Alegre, 1887-1930


Prof. Dr. Frederico Duarte Bartz
Possui graduação em Historia Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009), graduação em História Licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003), mestrado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008) e doutorado em Programa de Pós-Graduação em História UFRGS pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014). Atualmente é técnico em assuntos educacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de História, com ênfase em História, atuando principalmente no seguinte tema: movimento operário, jornalismo, militância.

Profa. Dra. Marisângela Martins
Doutora em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), instituição e área nas quais concluiu Mestrado no ano de 2007 (bolsista CNPq) e formou-se no curso de Licenciatura Plena em 2004. Tem experiência de pesquisa na área de História, com ênfase no período republicano, dedicando-se ao estudo dos intelectuais comunistas e das articulações entre o mundo da política e o mundo da literatura. Interessa-se pelo debate teórico-metodológico acerca dos intelectuais, particularmente, da produção e da difusão da literatura, bem como do processo de consagração de obras e de escritores.

Prof. Me. Fagner dos Santos
Doutorando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com o projeto "A Política dos Estados como retórica: uma história da fabricação da estabilidade nacional na Primeira República". Tem interesse em História do Brasil, principalmente à partir do período republicano com ênfase na República Velha, especialmente no que tange aos seus aspectos políticos e institucionais. Também tem interesse em Teoria da História, principalmente nas questões relacionadas a interação entre sujeito/estrutura, bem como as discussões entre sujeito/grupos e sua relação com as escalas estruturais.


Mesa-Redonda
Classe, raça e gênero na história do trabalho: aproximações e debates

Profa. Dra. Giovana Xavier
Professora Adjunta de Prática de Ensino de História na Faculdade de Educação da UFRJ, doutora em História Social (Unicamp, 2012). Como professora e pesquisadora do ensino de história e da história da América, busco articular saberes históricos escolares, acadêmicos e ativistas através do desenvolvimento de trabalhos nas seguintes áreas: relações de gênero e raça na escravidão e no pós-abolição, reeducação das relações étnico-raciais, formação docente. Minhas práticas de ensino, extensão e pesquisa vinculam-se aos seguintes grupos: Intelectuais Negras, Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino de História (LEPEH/UFRJ), Grupo de Estudos Cultura Negra no Atlântico (Cultna/UFF) e Núcleo de Pesquisa e Desconstrução de Gêneros (Degenera/UERJ). 

Prof. Dr. Marcus Vinícius de Freitas Rosa
Possui Licenciatura (2005), Bacharelado (2006) e Mestrado em História Social (2008) pela UFRGS. Atualmente, é Doutor em História Social da Cultura pela UNICAMP/Cecult. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República, atuando principalmente nos seguintes temas: pós-abolição, racismo, racialização, agremiações sociais negras.

Profa. Dra. Beatriz Ana Loner (Mediadora)
Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas e Doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999). Foi professora associada da Universidade Federal de Pelotas, participando dos mestrados de Ciências Sociais e de História da mesma Instituição, atualmente estando aposentada . Em 2012 e 2013 foi professora visitante junto ao Departamento de História da Universidade Federal de Santa Maria, atuando na graduação e Mestrado em História. Tem experiência nas áreas de História e Sociologia com ênfase em estudos sobre o mundo do trabalho, atuando principalmente nos seguintes temas: movimento operário, transição entre trabalho escravo e livre; correntes operárias; associações negras. 


Minicurso e Painel
Limpeza Total: UFF, EJA e Trabalhadores Terceirizados

Prof. Dr. Marcelo Mac Cord
Possuo graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (2001), doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas (2009) e pós-doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas (2012). Atualmente, sou Professor Adjunto II de História da Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense. Desde a graduação, pesquiso a história social do Recife oitocentista. No mestrado, investiguei as relações entre a Irmandade do Rosário dos Homens Pretos da freguesia de Santo Antonio, a coroação dos Reis do Congo e a "boa sociedade", o que permitiu, inclusive, apontar para novos sentidos para a compreensão do maracatu. No doutorado, investiguei as sobrevivências corporativas na organização de uma sociedade mutualista criada por mestres de obras pretos e pardos. O grupo lutou pela mobilidade ascendente de seus membros por meio da instrução, do trabalho qualificado e da conquista do mercado de edificações. Um dos frutos deste projeto foi a criação do Liceu de Artes e Ofícios. No pós-doutorado realizado no Cecult-Unicamp, investiguei a participação política strictu sensu destes artesãos, apesar da reforma eleitoral de 1881. Atualmente, financiado pelo Prêmio CAPES de Tese e pós-doutorando do PPGHC-IH-UFRJ, sob a supervisão de Flávio Gomes, investigo a demanda da classe operária pernambucana por uma lei que regulasse a jornada de trabalho em 8 horas. Discutido em 1891, o projeto tinha por objetivo permitir que os trabalhadores tivessem tempo para estudar. De forma complementar, a pesquisa acadêmica dialoga com o extra-muros da universidade por meio de dois projetos de extensão que coordeno: 1) "Limpeza Total: EJA, UFF e Trabalhadores Terceirizados", onde, com um grupo de graduandos, escolarizamos e discutimos cidadania, protagonismo social e luta por direitos junto com os faxineiros do campus do Gragoatá; 2) "Pulando os Muros da UFF: discutindo ciência, educação popular e cidadania pelas esquinas suburbanas", onde, individualmente, promovo debates em escolas públicas (municipais e estaduais), escolas particulares de classe média baixa e pré-vestibulares comunitários localizado nas periferias.


Mesa-redonda
Condições de trabalho e temporalidades: problemas e tensões

Prof. Dr. Robério Souza
Pesquisador e Professor Adjunto de História do Brasil da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). É doutor em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Suas pesquisas concentram-se na área de História Social do Trabalho e História Social da Cultura, abordando principalmente os temas relacionados ás ações por direitos, culturas políticas, identidades, associativismo, trabalho transnacional e as conexões entre trabalho escravo e livre, antes e depois da abolição da escravidão. Integra como pesquisador o Grupo de Pesquisa "Escravidão e Invenção da Liberdade" da Universidade Federal da Bahia.

Prof. Dr. Norberto Ferreras
Possui Graduação em História - Universidad Nacional de Mar del Plata (1991, Argentina), obteve o Mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense - UFF (1995) e o doutorado em História Social pela Universidade Estadual de Campinas - Unicamp (2001). Entre setembro de 2013 e junho de 2014 realizou estagio pós-doutoral nos Estados Unidos na Harvard University, vinculado à Weatherhead Initiative on Global History. É professor associado II da Universidade Federal Fluminense (UFF). Tem experiência na área de História, com ênfase na História da América Latina, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistemas de Trabalho, Trabalhadores e Movimentos Sociais. Atualmente desenvolve uma pesquisa sobre a relação entre a OIT e a América Latina entre 1930 e o presente centrada na questão do trabalho forçado e o trabalho análogo à escravidão. 

Profa. Dra. Clarice Speranza (Mediadora)
Professora e pesquisadora do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) com bolsa de pós-doutorado FAPERGS/CAPES. Mestre (2007) e doutora (2012) em História pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com graduação em Comunicação Social/Jornalismo pela mesma universidade (1990). Foi vice-coordenadora da seção Rio Grande do Sul do GT Mundos do Trabalho da ANPUH. Atuou como professora do curso de Comunicação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS, do curso de Comunicação da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e do Departamento de Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Realizou estágio docente na Faculdade de História da UFRGS. Tem experiência como profissional de Comunicação e como docente de Comunicação e de História. Publicou artigos sobre identidade e memória dos trabalhadores, sobre o uso da lei por patrões e empregados em conflitos trabalhistas e sobre a utilização de processos da Justiça do Trabalho como fonte histórica. Principais áreas de interesse para pesquisa: História social, História do Trabalho, História do Brasil. Em novembro de 2009, o sobrenome ESPERANÇA foi alterado para SPERANZA.


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Coordenadora e vice-coordenador, ministrantes do primeiro dia do minicurso:

Profa. Ma. Melina Kleinert Perussatto
Atualmente é doutoranda em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui graduação em História pela Universidade de Santa Cruz do Sul e mestrado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. É coordenadora do GT Mundos do Trabalho - Anpuh/RS e membro do GT Emancipações e Pós-Abolição - Anpuh/RS. Tem experiência na área de História Social, atuando principalmente nos seguintes temas: escravidão, emancipações, pós-abolição, trabalho, educação e infância. 

Prof. Dr. Nauber Gavski da Silva
Doutor em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com estudos em História Social do Trabalho, principalmente no tema das condições de vida de trabalhadores/as, com tese sobre salário mínimo. Professor substituto no Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina. Editor da Revista Mundos do Trabalho. Vice-coordenador do GT Mundos do Trabalho da Associação Nacional de História, seção RS (ANPUH-RS). Ex-professor de Ensino Médio e do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego.

Fonte: Plataforma Lattes (os links para o CV Lattes dos convidados estão disponíveis na Programação).